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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(1): 21-30, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1431620

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the rates of precancerous lesions, colposcopy referral, and positive predictive value (PPV) by age groups of a population-based screening with DNA-HPV testing. Methods The present demonstration study compared 16,384 HPV tests performed in the first 30 months of the program with 19,992 women tested in the cytology screening. The colposcopy referral rate and PPV for CIN2+ and CIN3+ by age group and screening program were compared. The statistical analysis used the chi-squared test and odds ratio (OR) with 95% confidence interval (95%CI). Results The HPV tests were 3.26% positive for HPV16-HPV18 and 9.92% positive for 12 other HPVs with a 3.7 times higher colposcopy referral rate than the cytology program, which had 1.68% abnormalities. Human Papillomavirus testing detected 103 CIN2, 89 CIN3, and one AIS, compared with 24 CIN2 and 54 CIN3 detected by cytology (p < 0.0001). The age group between 25 and 29 years old screened by HPV testing had 2.4 to 3.0 times more positivity, 13.0% colposcopy referral, twice more than women aged 30 to 39 years old (7.7%; p < 0.0001), and detected 20 CIN3 and 3 early-stage cancer versus 9 CIN3 and no cancer by cytology screening (CIN3 OR= 2.10; 95%CI: 0.91 -5.25; p = 0.043). The PPV of colposcopy for CIN2+ ranged from 29.5 to 41.0% in the HPV testing program. Conclusion There was a significant increase in detections of cervix precancerous lesions in a short period of screening with HPV testing. In women < 30 years old, the HPV testing exhibited more positivity, high colposcopy referral rate, similar colposcopy PPV to older women, and more detection of HSIL and early-stage cervical cancer.


Resumo Objetivo Avaliar as taxas de lesões pré-cancerosas, encaminhamento para colposco pia e valor preditivo positivo (VPP) por faixas etárias de rastreamento populacional com teste DNA-HPV. Métodos O presente estudo de demonstração comparou 16.384 testes de HPV realizados nos primeiros 30 meses do programa com 19.992 mulheres testadas no rastreio citológico. Os programas foram comparados por taxa de encaminhamento de colposcopia e VPP para NIC2+ e NIC3+ por faixa etária. A análise estatística utilizou o teste de qui-quadrado e odds ratio (OR, na sigla em inglês) com intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados Os testes de HPV foram 3,26% positivos para HPV16-HPV18 e 9,92% positivos para 12 outros HPVs, com uma taxa de encaminhamento de colposcopia 3,7 vezes maior do que o programa de citologia, que teve 1,68% de anormalidades. O teste de HPV detectou 103 NIC2, 89 NIC3 e um AIS, em comparação com 24 NIC2 e 54 NIC3 detectados por citologia (p < 0,0001 ). O rastreio por teste de HPV no grupo etário 25 a 29 anos teve 2,4 a 3,0 vezes mais positividade, 13,0% de encaminhamento para colposcopia, 2 vezes mais que mulheres de 30 a 39 anos (7,7%; p < 0,0001 ), e detectou 20 NIC3 e 3 cânceres em estágio inicial versus nove NIC3 e nenhum câncer pelo rastreio citológico (NIC3 OR= 2,10; 96%CI: 0,91 -5,25; p = 0,043). O VPP da colposcopia para NIC2+ variou de 29,5 a 41,0% no programa de teste de HPV. Conclusão Houve um aumento significativo na detecção de lesões pré-cancerosas do colo do útero em um curto período de rastreamento com teste de HPV. Em mulheres < 30 anos, o teste de HPV exibiu mais positividade, alta taxa de encaminhamento para colposcopia com VPP semelhante a mulheres mais velhas, e mais detecção de HSIL e de câncer cervical em estágio inicial.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias do Colo do Útero , Programas de Rastreamento , Infecções por Papillomavirus , Detecção Precoce de Câncer , Testes de DNA para Papilomavírus Humano , Teste de Papanicolaou
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(3): 264-271, Mar. 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1387880

RESUMO

Abstract The present update is a reassessment of the 2018 'Guidelines for HPV-DNA Testing for Cervical Cancer Screening in Brazil' (Zeferino et al.)9, according to the changes observed in new international guidelines and knowledge updates. The most relevant and recent guidelines were assessed. Questions regarding the clinical practice were formulated, and the answers considered the perspective of the public and private sectors of the Brazilian health system. The review addressed risk-based strategies regarding age to start and stop screening, the use of cytology and colposcopy to support management decisions, treatment, follow-up strategies, and screening in specific groups, including vaccinated women. The update aims to improve the prevention of cervical cancer and to reduce overtreatment and the misuse of HPV testing.


Resumo Esta atualização é uma reavaliação das "Recomendações para o uso de testes de DNAHPV no rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil" (Zeferino et al., 2018),9 de acordo com as mudanças observadas nas novas recomendações internacionais, além das atualizações no conhecimento. As recomendações mais relevantes e recentes foram avaliadas. Questões referentes à prática clínica foram formuladas, e as respostas consideraram a perspectiva do sistema de saúde brasileiro, tanto público quanto privado. Esta revisão abrange estratégias baseadas em risco sobre idade para início e término de rastreamento, o uso da citologia e colposcopia para apoiar as condutas, tratamento, estratégias de seguimento, e rastreamento em grupos específicos, incluindo mulheres vacinadas. Esta atualização tem o objetivo de melhorar as estratégias de prevenção do câncer do colo de útero e reduzir o supertratamento e o uso incorreto dos testes de HPV.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias do Colo do Útero , Programas de Rastreamento , Detecção Precoce de Câncer , Testes de DNA para Papilomavírus Humano , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
3.
Femina ; 50(4): 200-207, 2022. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380692

RESUMO

Esta é uma atualização da recomendação de especialistas publicada em 2018 para o uso do teste de detecção do DNA-HPV de alto risco no rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil, de acordo com as mudanças observadas nas diretrizes internacionais e atualizações do conhecimento. As recomendações mais relevantes e recentes foram revisadas. Questões referentes à prática clínica foram formuladas, e as respostas consideraram a perspectiva do sistema de saúde brasileiro, tanto público quanto privado. Essa revisão abrange estratégias baseadas em risco sobre idade para início e término de rastreamento, o uso da citologia e colposcopia para apoiar as condutas, tratamento, estratégias de seguimento, e rastreamento em grupos específicos, incluindo mulheres vacinadas. O objetivo é melhorar as estratégias de prevenção do câncer do colo do útero e reduzir o supertratamento e o uso incorreto dos testes de HPV.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Estratégias de Saúde Nacionais , Estratégias de Saúde Globais , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Testes de DNA para Papilomavírus Humano , Padrões de Prática Médica , Brasil/epidemiologia , Neoplasias do Colo do Útero/epidemiologia , Programas de Rastreamento , Bases de Dados Bibliográficas , Detecção Precoce de Câncer , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
4.
Rev. bras. educ. méd ; 44(supl.1): e155, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137575

RESUMO

Resumo: Introdução: Com a suspensão das atividades presenciais e a implementação do ensino remoto do curso de Medicina da Unicamp, foi necessária a elaboração de estratégias para identificar as necessidades dos estudantes para continuidade das aulas nessa nova modalidade. Objetivo: Demonstrar as estratégias desenvolvidas e as soluções encontradas para permitir a equidade de acesso ao ensino remoto no curso de medicina da FCM-Unicamp. Método: São apresentados dados do relatório institucional, elaborado a partir de questionários aplicados para os estudantes do curso de Medicina sobre as dificuldades referentes ao acesso ao ensino remoto emergencial e as ações realizadas para solucionar as principais dificuldades encontradas. Resultados: Constatamos que os anos iniciais do curso apresentam a maior proporção de alunos com dificuldades, embora, em todos os anos, os discentes tenham relatado alguma dificuldade. Os principais problemas identificados foram internet instável e/ou apenas acesso por redes móveis. Verificou-se ainda que os alunos tinham maior dificuldade em acompanhar as atividades síncronas. A maior parte dos alunos mencionou que acompanhava as aulas por computadores e notebooks, mas, muitas vezes, estes eram compartilhados com outros membros da família. Alguns estudantes apontaram também que muitas vezes, não conseguiam acompanhar o curso por falta de aparelhos ou acesso à internet. Nesse caso, computadores e chips de celular e para uso em tablets eram emprestados aos alunos. Houve orientação aos professores para adequação das ferramentas pedagógicas utilizadas. Conclusão: Garantir a equidade de acesso é fundamental para permitir a continuidade dos estudos na transformação do estudo presencial em remoto emergencial. O ato de escutar os alunos sobre as dificuldades em relação ao ensino remoto e a realização de suporte material são ferramentas essenciais para o sucesso dessa estratégia pedagógica. A orientação do corpo docente em relação às dificuldades dos alunos foi importante para adequação do ensino remoto. Essas ações auxiliaram os estudantes na mudança do ensino imposta pelo distanciamento social.


Abstract: Introduction: After the implementation of remote teaching for the academic activities of the Medicine course at UNICAMP, due to the COVID Pandemic, a new strategy was required to identify the needs of students to allow them to keep up with the course in this new pedagogical modality. Objective: To demonstrate the strategies developed and solutions found to allow for equal access to remote education in the medical course at FCM-UNICAMP. Method: We present data from our institutional report based on questionnaires completed by medical students regarding the difficulties related to access to emergency remote education and the actions taken to solve the main difficulties encountered. Results: We identified that the initial years of the course had the highest proportion of students with difficulties, although all students reported some difficulty. The main problems identified were unstable internet and/or only access via mobile networks, and the most significant difficulty was in accessing the synchronous activities. Most students reported attending classes via computer and notebooks, but this device was often shared with other family members, most notably during the pandemic. Thirty-one students reported difficulties that prevented them from following the course adequately due to lack of devices or internet access. One solution was computers and cell phone chips and tablets being loaned out to students. Teachers were instructed to adapt the pedagogical tools used. Conclusion: Ensuring equal access is essential to support studies to continue following the transition from face-to-face classes to emergency remote study. Listening to students about the difficulties concerning remote teaching is an essential tool for the success of this pedagogical strategy. Guidance of the teaching staff in relation to the difficulties encountered by students was important for the adequacy of remote teaching. These actions helped students in the change of teaching imposed by social distancing.

6.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 30(4): 133-136, dez. 31, 2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1121347

RESUMO

Introduction: The expansion of cytological screening programs for cervical cancer leads to an increase in the proportion of both adenocarcinomas and diagnoses in young women with reproductive intention. Conservative treatment is not fully established. Objective: to report the conservative management and follow-up difficulties of a real case of microinvasive cervical adenocarcinoma in a young woman. Case report: This is a case report of a 23-yearold patient with stage IA1 microinvasive cervical adenocarcinoma related to HPV18. The patient was vaccinated against HPV 16/18 at 16 years of age and conservatively treated. She became pregnant during follow-up with a favorable outcome. Conclusion: We discuss the difficulties and uncertainties regarding follow-up and opportunity for hysterectomy, emphasizing the need for a multidisciplinary approach to make a balanced decision between conservative treatment and oncological safety, as well as mitigate follow-up difficulties in real life.


Introdução: A ampliação dos programas de rastreamento citológico de câncer do colo uterino resulta em aumento na proporção de adenocarcinomas e de diagnósticos em jovens ainda com desejo reprodutivo. O tratamento conservador não está totalmente estabelecido. Objetivo: descrever a condução conservadora e as dificuldades de seguimento em caso real de adenocarcinoma microinvasor do colo em uma jovem. Relato de caso: É relatado o caso de uma paciente de 23 anos com adenocarcinoma microinvasor IA1 do colo uterino relacionado ao HPV 18, mesmo vacinada contra HPV 16/18 aos 16 anos. Foi tratada conservadoramente, com gestação e desfecho favorável. Conclusão: São discutidas as dificuldades e incertezas em relação ao seguimento e à oportunidade para histerectomia, ressaltando a necessidade de abordagem multidisciplinar para decisões equilibradas entre tratamento conservador, segurança oncológica e, ainda, amenizar as dificuldades de seguimento na vida real.


Assuntos
Humanos , Adenocarcinoma , Colo do Útero , Colo , Mulheres , Neoplasias do Colo do Útero , Neoplasias
7.
Rev. bras. educ. méd ; 42(3): 36-48, July-Sept. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-958616

RESUMO

RESUMO A adoção de políticas públicas de inclusão pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desde o processo seletivo de 2005, atrelada às modificações nos vestibulares de 2014 e, mais recentemente, no de 2016, possivelmente trouxe grandes mudanças no perfil do estudante de Medicina dessa universidade. Desse modo, o objetivo do presente estudo é avaliar o perfil sociodemográfico desses acadêmicos, bem como suas pretensões na escolha da carreira médica e da futura especialidade. O estudo de corte transversal foi realizado com 290 acadêmicos do primeiro, terceiro e sexto ano da graduação médica da Unicamp por meio de um questionário anônimo aplicado após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Houve coleta de dados sociodemográficos, além dos fatores de influência para a escolha da profissão e da especialidade médica. A análise dos dados revelou uma amostra com idade média de 20-24 anos, predominantemente composta por mulheres (63,2%), da etnia branca (77,5%), procedentes do Estado de São Paulo (84,8%) e de regiões interioranas (62,3%). Para o primeiro ano, houve presença de negros (6,6%) e diferença estatística para pardos (22,6%), comparativa com o terceiro e sexto ano, egressos de ensino fundamental (42,5%) e médio (73,6%) públicos, com menor escolaridade materna (ensino médio) e renda familiar inferior (p < 0,001). Por sua vez, o terceiro e sexto ano eram compostos majoritariamente por alunos brancos (76,7% e 90,3%, respectivamente), oriundos de escola privada no ensino fundamental e médio, com maior escolaridade materna (ensino superior ou pós-graduação) e renda familiar mais elevada. Ainda, verificou-se variação das opções de especialidade ao longo do curso (p < 0,001). No primeiro ano, as especialidades mais pretendidas foram Cirurgia/Ortopedia (37,7%), Clínica Médica/Neurologia (23,6%) e Psiquiatria (11,3%). Para o terceiro ano, as especialidades mais desejadas foram Clínica Médica/Neurologia (40%), Cirurgia/Ortopedia (13,4%) e Ginecologia/Obstetrícia (13,3%). Entre os alunos do sexto ano, as especialidades mais escolhidas foram Clínica Médica/Neurologia (24,5%), Ginecologia/Obstetrícia (20,2%) e Cirurgia/Ortopedia (17%). Acadêmicos do primeiro ano também apresentaram diferentes aspirações abrangendo o local de trabalho futuro, com mais desejo de atuar somente no SUS ou em programas internacionais. Nesse contexto, os resultados apontam que a política de bonificação da Unicamp e suas alterações ao longo do tempo, em especial no vestibular de 2016, mostraram-se efetivas em democratizar o acesso à graduação médica, com maior pluralidade demográfica, social, econômica e étnica atreladas a variações na escolha da carreira e da especialidade médica ao longo das turmas analisadas.


ABSTRACT Affirmative action policies adopted by University of Campinas (Unicamp) in 2005 entrance exams, added to 2014 modifications, and more recently in 2016, lead to a big profile change of University of Campinas medical students. Therefore, this paper aims to describe academics' sociodemographic profile, as well as their aspirations in choice of medical career and future specialty. The cross-sectional study included 290 undergraduate years 1, 3 and 6 (Y1, Y3 and Y6) medical students from Unicamp who answered an anonymous questionnaire applied after approval by the Institutional Review Board. Socio demographic data and factors potentially influencing decisions on medical career and specialty choices were analyzed. Data analysis showed a sample composed mostly of white (77.5%), female (63.2%), 20-24 years population, from the State of São Paulo (84.8%) and interior (62.3%). For Y1, there was statistically significant difference for 'pardo' (22.6%) - it can be translated as brown - and black (6.6%) - there wasn't black in Y3 and Y6 - ethnic groups, public school provenience - both elementary school (42.5%) and high school (73.6%) -, lower maternal schooling (high school, p < 0.001) and lower family income (p < 0.001). Years 3 and 6 majority was composed of white academics (76.7% and 90.3%, respectively), coming from private schools (basic education and high school), with further maternal education (higher education/post-graduation) and bigger average income. The influence factors leading to choice for medical specialty modified (p < 0,001) among graduation years. Y1 students opted more frequently for 'surgery/orthopedics' (37.7%), 'medical clinic/neurology' (23.6%) and 'psychiatry' (11.3%). To Y3, the most desired specialties were 'medical clinic/neurology' (40%), 'surgery/orthopedics' (13.4%) and 'obstetrician-gynecologist' (13.3%). Amongst Y6 undergraduates, the most chosen specialties were 'medical clinic/neurology' (24.5%), 'obstetrician-gynecologist' (20.2%) and 'surgery/orthopedics' (17%). Y1 academics also revealed different aspirations regarding intended future workplace, with larger desire to practice only on SUS or on international programs. In this context, results indicate that Unicamp inclusion policy and its modifications over the years, particularly in 2016 entrance exams, have been effective in broadening access to medical education, such as greater socio demographic, economic and ethnic plurality coupled with variations in reasons for choice of medical career and specialty among graduation years analyzed.

8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(4): 269-275, maio 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-361197

RESUMO

Objetivo: avaliar o desempenho da citologia oncológica (CO), de captura híbrida II (CH lI) e da inspeção visual com ácido acético na detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas cervicais. Métodos: 2281 mulheres foram submetidas a exame clínico além da coleta de material para citologia, para CH II para detecção de DNA-HPV. Foi feita a inspeção visual do colo após aplicação do ácido acético a 5 por cento (IVA). As mulheres com pelo menos um exame positivo eram convocadas para colposcopia, que também foi realizada em 420 mulheres com todos os exames normais. O desempenho dos testes foi calculado utilizando como padrão ouro a colposcopia com ou sem biopsia. Resultados: a CO foi anormal em 209 mulheres (9,2 por cento); a CH II foi positiva em 399 (17,5 por cento) e em 249 (10,9 por cento) foram encontradas alterações na IVA. Entre as 2281 mulheres avaliadas, 671 (29,4 por cento) apresentaram pelo menos um resultado de exame positivo, embora apenas 82 (3,6 por cento) apresentassem doença confirmada histologicamente (50 NIC1, 20 NIC2, sete NIC3 e cinco carcinomas invasores). As sensibilidades da IVA e da CH II foram semelhantes e significativamente maiores que a da CO. A especificidade da CO foi maior que a da IVA e da CH II. Nos casos com resultado de CO negativo, a IVA apresentou melhor desempenho comparada à CH II. Conclusão: o desempenho da CO associada à IVA foi melhor que o da CO associada à CH II e do que o da CO isolada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Colo do Útero
9.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 13(1): 13-21, jan.-mar. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-389108

RESUMO

Objetivo: Avaliar a associação entre alguns fatores sócio-demográficos e reprodutivos e a presença de lesões cervicais. Métodos: Neste estudo transversal foram incluídas 2281 mulheres, que após responderem a um questionário foram submetidas à coleta de citologia oncológica, captura de híbridos II e inspeção visual do colo com ácido acético a 5 porcento. As mulheres com pelo menos um exame positivo eram convocadas para colposcopia. Avaliou-se a associação dos fatores sócio-demográficos e reprodutivos com o resultado dos exames e com o diagnóstico histológico, através do cálculo do odds ratio e de regressão logística em stepwise. Resultados: A citologia oncológica foi anormal em 209 (9,2 porcento) mulheres, a captura de hibrídos II foi positiva em 399 (17,5 porcento) e a IVA foi anormal em 249 (10,9 porcento). Entre as 2281 mulheres avaliadas, 671 (29,4 porcento) apresentaram pelo menos um resultado de exame positivo embora apenas 82 (3,6 porcento) apresentassem doença (50 NIC1, 20 NIC2, sete NIC3 e cinco carcinomas invasores). A idade menor que 35 anos, não viver com companheiro, o início precoce da atividade sexual e o número de parceiros no último ano estiveram significativamente associados com pelo menos um resultado de exame positivo. A idade inferior a 35 anos esteve associada com doença histológica. Conclusão: Viver sem companheiro, início precoce da atividade sexual e o número de parceiros podem agir como indicadores de lesão cervical, embora nesta população, por incluir grande proporção de NIC 1, apenas a idade menor que 35 anos estivesse associada com doença histológica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colo do Útero , Comportamento Sexual , Biologia Celular , Colposcopia
10.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 12(3): 227-233, jul.-set. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362160

RESUMO

Fazer um estudo retrospectivo descrevendo quatro casos de carcinoma de ovário, cuja terapêutica cirúrgica envolveu sigmoidectomia. Foram verificados os prontuários de 60 pacientes com carcinoma de ovário, atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher no período de 1997 a janeiro de 2002. Entre elas, 38 apresentavam doença avançada - estádio III e IV da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, e 4 (10,4 por cento) submetidas à ressecção de sigmóide.A idade média das quatro pacientes analisadas foi 60,5 anos e nenhuma delas tinha história de outra neoplasia ginecológica prévia ou associada. As pacientes apresentavam graus variáveis de acometimento do aparelho digestivo, e três se submeteram a retossigmoidectomia e uma, a sigmoidectomia parcial. A anastomose primária foi realizada em duas pacientes e, nas outras duas, foi realizada colostomia terminal. A citorredução foi considerada ótima em três pacientes e febre foi a complicação pós-operatória mais freqüente. As quatro mulheres avaliadas receberam tratamento subseqüente de quimioterapia com carboplatina e ciclofosfamida. Num seguimento de 18 a 60 meses, duas mulheres apresentaram recidiva com aumento do CA 125 e uma foi à óbito por metástase pulmonar. Apesar do pequeno número de pacientes submetidas à ressecção de sigmóide para citorredução por carcinoma avançado de ovário, é importante realizar o preparo pré-operatório adequado, orientar a paciente quanto ao porte cirúrgico, riscos e possíveis complicações e ter uma equipe cirúrgica habilitada para realização de cirurgias ginecológicas associadas a intervenções no trato gastrointestinal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Morbidade , Neoplasias Ovarianas , Proctocolite , Sigmoidoscopia , Estudos Retrospectivos
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